Tenha em mãos:
– um lugar de tamanho próximo ao padrão;
– condições semelhantes às descritas como ideais.
Passo a passo:
1) Certifique-se de ter um local disponível para a atividade. Considere também lugares parecidos, como poltronas, sofás, assentos de transporte público, carteiras de sala de aula, carros sendo dirigidos por outros, filas infinitas, reunião matinal, ou outros. Lembre-se: é estritamente necessário atrelar, ao local escolhido, o cansaço do dia, que é de responsabilidade do usuário;
2) Depois, certifique-se que suas roupas são adequadas.
Atenção: apesar de ser possível o uso de jeans ou roupas apertadas, é altamente recomendado roupas mais soltas e velhas, como o uniforme da época do colegial ou o abadá do carnaval de 2008.
Há a possibilidade de seguir o passo a passo sem roupa, porém fique atento para analisar fatores como o clima e a companhia nesse caso (ver observação do item 4).
3) O movimento consiste em colocar-se na posição horizontal ou a mais próxima possível dessa – geralmente a cabeça na horizontal já consegue cumprir o principal requisito – e deixar o ambiente confortável. Exige-se, de preferência, que seja executada durante a noite ou em um ambiente escuro.
4) É possível também, para auxiliar o usuário, uma gama de atividades que, apesar de não serem todas recomendadas, podem fazer efeito, como mexer no celular, assistir televisão, ler um livro, meditar, falar sozinho, olhar pro teto, tomar chá pouco antes, se preocupar com as coisas do dia seguinte, revisitar ansiedades, questionar a própria existência, etc.
Observação: Se você encontrou dificuldade no passo a passo ou não obteve o resultado esperado, tenha ciência de que a companhia pode influenciar na usabilidade. Apesar de funcionar com um número indefinido de pessoas juntas, os níveis de conforto correm o risco de diminuir conforme o número aumenta.
Não são recomendadas beliches, colchões de espuma sendo usados há três gerações ou roupa de cama úmida se você ainda está com dificuldade. É recomendo (para uma cama de casal comum), no máximo, duas pessoas, sendo uma em cada lado, ou três atravessadas.
Deve-se considerar também o nível de intimidade entre os presentes.
Quando o nível está baixo, é recomendado um ambiente para cada ou disponibilizar outra cama ou móvel similar – 70% dos usuários apresentam olheira quando dividindo a cama com a tia que está visitando pela primeira vez.
Quanto o nível é alto, é mais fácil a divisão da mesma cama – ou móvel similar – e ainda possibilita compartilhar das mesmas atividades prévias.
Atenção: nesse caso, dependendo da idade, é necessária a supervisão de um adulto para garantir que os envolvidos não se distraiam do objetivo.
O resultado somente poderá ser averiguado no despertar no dia seguinte, no qual há a possibilidade de ser em condições diferentes das da noite anterior – no caso de uma criança, é normal o efeito de despertar em outro ambiente.
Atenção: Quanto mais desconfortável e longe do ideal for o lugar, o usuário pode ter a impressão de que será mais fácil para a atividade, então fique atento para não achar que a está executando corretamente, quando, na verdade, a está aplicando em lugares inapropriados. Nesse caso, apesar de funcionar vez ou outra, será necessário, de qualquer maneira, fazer uma adaptação. Das 10.000 pessoas que participaram dos testes iniciais, 80% declarou ser mais fácil dormir quando uma figura de autoridade está falando, mas que, ao mesmo tempo, o sono durante a noite, depois de todo o dia, ficava prejudicado.
Importante: Apesar de todas as condições ideias, mesmo assim a atividade pode dar errado. Nesse caso, não há como saber o que causou o erro, ou o porquê, e, a partir daí, é só tentar novamente num outro momento ou noite. Às vezes, mesmo tentando em outro momento, não dá certo. Às vezes, nas noites mais ideias, são as noites que seus olhos mais vão se recusar a obedecer. Às vezes também, mesmo nos lugares errados, é mais restaurador do que no lugar ideal. Nesse caso, te resta aproveitar e talvez acordar um pouco dolorido.
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